Preso na madrugada desta sexta (25), o ex-presidente Fernando Collor foi condenado, em maio de 2023, a quatro anos e quatro meses pelo crime de corrupção passiva e a quatro anos e seis meses por lavagem de dinheiro em um dos processos da Lava Jato, totalizando a oito anos e dez meses de prisão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que Collor, como antigo dirigente do PTB, foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Os crimes teriam ocorrido, segundo a denúncia, entre os anos de 2010 e 2014.
De acordo com a CNN, uma vez proferida a sentença, a defesa dos réus poderia recorrer até duas vezes. Somente após a rejeição dos segundos embargos é que poderia ser expedida a ordem de prisão. Em novembro de 2024, o tribunal negou recurso apresentado pela defesa do político para rever a condenação.
De acordo com o relator do processo, Alexandre de Moraes, não houve irregularidades na decisão. “A decisão recorrida analisou com exatidão a integralidade da pretensão jurídica deduzida, de modo que, no presente caso, não se constata a existência de nenhuma dessas deficiências”, argumentou o ministro.
A prisão de Collor foi determinada cinco meses depois, nesta quinta-feira (24), e o político foi preso na madrugada desta sexta (25), às 4 horas, em Maceió. Segundo a defesa de Collor, a prisão ocorreu quando o ex-presidente se deslocava para Brasília para o cumprimento espontâneo do mandado.
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FONTE: DIARIO DE GOIAS