Presidente da Telebrás é o novo ministro das Comunicações

O presidente da Telebrás, Frederico de Siqueira Filho, será o novo ministro das Comunicações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu posse ao engenheiro na última quinta-feira (24), em reunião no Palácio do Planalto.

Graduado em engenharia civil pela Universidade de Pernambuco, ele tem mais de 26 anos de experiência profissional no setor de telecomunicações, dos quais 21 anos dedicados à empresa Oi, exercendo cargos de liderança nas áreas de operações, planejamento, institucional, regulatório e comercial. Ele estava no comando da Telebrás desde maio de 2023.

O partido União Brasil apresentou a indicação de Siqueira Filho a Lula em reunião na quarta-feira (23), após o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) ter recusado o convite para ser o novo ministro. 

O nome dele chegou a ser anunciado pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, mas Pedro Lucas argumentou que pode contribuir mais para o país como líder da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados.

Siqueira Filho assume o lugar de Juscelino Filho que deixou o cargo após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República por supostos desvios em emendas parlamentares quando ele era deputado federal.

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Ele esteve no comando da pasta desde o início do governo, indicado pelo União Brasil, e, após ser exonerado, reassumiu seu mandato na Câmara dos Deputados.

Recusa 

De volta, porém, à recusa de Pedro Lucas, o deputado federal negou o convite para ocupar o cargo. Em nota publicada nas redes sociais, o parlamentar disse que pode contribuir mais com o país como líder da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados.

“Sou líder de um partido plural, com uma bancada diversa e compromissada com o Brasil. Tenho plena convicção de que, neste momento, posso contribuir mais com o país e com próprio governo na função que exerço na Câmara dos Deputados”, escreveu Pedro Lucas. 

Segundo ele, a liderança permite dialogar com diferentes forças políticas, construir consensos e auxiliar na formação de maiorias em pautas importantes para o desenvolvimento do país.  Ele pediu desculpas a Lula pela recusa.

“Recebo seu gesto com gratidão e reafirmo minha disposição para o diálogo institucional, sempre em favor do Brasil”, pontuou. (Com informações da Agência Brasil) 

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FONTE : O HOJE

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