Ex-presidente do Goiás – Sérgio Rassi (Foto: Rosiron Rodrigues)
O Goiás Esporte Clube terá um líder no seu Conselho Deliberativo a partir de junho, mês previsto para a eleição ou aclamação do seu novo comandante. Dois nomes surgem como alternativas para o cargo. De um lado Paulo Rogério Pinheiro que já anunciou sua candidatura e Sérgio Rassi que lidera o movimento de oposição na Serrinha.
Paulo Rogério Pinheiro começa a partir da próxima quarta-feira (30), a busca por 250 assinaturas – numero necessário para registro de uma chapa no Verdão. A tendência é que ele tenha sucesso na busca deste apoio. Já a oposição, tem um caminho mais complicado. O Diário de Goiás apurou que o movimento liderado pelo médico Sérgio Rassi já alcançou 120 assinaturas e que em breve vai realizar um evento de lançamento de sua chapa.
Como o colégio eleitoral de sócios proprietários no Goiás, autorizados a votar é de 420 pessoas, não existe a possibilidade do registro de duas chapas para uma disputa à presidência do Conselho Deliberativo. “É necessária uma mudança estatutária para que se tenha uma proporcionalidade razoável para a montagem de duas chapas. Da maneira como está fica inexequível. Não tem como existir uma disputa e fica o Goiás sendo essa oligarquia democrática que está aí para todo mundo ver. Só não enxerga quem não quer”, explicou Sérgio Rassi em contato recente com o Diário de Goiás.
Em carta enviada aos sócios proprietários a oposição destaca que o clube esmeraldino atravessa o período mais vergonhoso de sua história: “Há oito anos, o grito de campeão estadual está preso em nossas gargantas. Há dois anos, sequer alcançamos a final do Goianão, sem ao menos nos posicionarmos à disputa da Copa do Brasil. Somado a isso, a dor da rivalidade, que agora inverteu de lado, com nove jogos sem saber vencer um adversário que outrora não nos ameaçava. Hoje, nos tornamos a terceira força no futebol goiano (ou a primeira, infelizmente, em decepção e resultados negativos dentro de campo)”.
A carta do movimento que leva o nome de ‘Goiás para Todos’ ressalta a necessidade de mudanças drásticas e urgentes: “Precisamos devolver aos jogadores e comissão técnica um ambiente saudável e coeso, pois sem harmonia, união e cobrança responsável e construtiva, não se alcança objetivo algum. A diretoria atual, apesar das boas intenções, tem se mostrado imatura e despersonalizada das nossas cores, falhando na cobrança pelos resultados que nossa história exige. Não nos colocamos como “salvadores da pátria”, mas como legítimos guerreiros — prontos para, juntos, ouvindo a todos, decidirmos de
maneira participativa e transparente, o que for melhor para o GEC, sem pautas pré-concebidas e sem votações ilusórias”.
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FONTE: DIARIO DE GOIAS